Assessor de Juiz do RS é suspeito de causar prejuízo de R$ 10 milhões a colegas com pirâmide financeira

  • 17/10/2025
(Foto: Reprodução)
Tribunal de Justiça do RS Divulgação/TJRS A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga um golpe de cerca de R$ 10 milhões que teria sido aplicado por um assessor em cargo comissionado do Tribunal de Justiça (TJRS). A operação, batizada de Muy Amigo, cumpriu duas ordens judiciais nesta sexta-feira (17) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O Tribunal de Justiça informou que o servidor foi desligado de suas funções. A decisão foi tomada diante do avanço das investigações e após a deflagração da operação. Confira abaixo a nota do TJRS. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp De acordo com o inquérito, o suspeito teria convencido ao menos cinco colegas de uma vara judicial da Capital e outras cinco pessoas conhecidas de um clube a investir o valor em uma empresa, com a promessa de altos rendimentos. Veja os vídeos que estão em alta no g1 As vítimas contaram à 10ª Delegacia de Polícia que o homem garantiu lucros anuais entre 30% e 50%. Nos primeiros meses, chegaram a receber parte do retorno, mas os pagamentos logo cessaram. O delegado Juliano Ferreira afirma que o esquema tem características de pirâmide financeira, com indícios do crime de estelionato. "Eles foram cooptados e iludidos por um conhecido, um ex-assessor do Tribunal de Justiça, que dizia ter um amigo com empresa que mantinha licitações com órgãos públicos e garantia retorno alto em pouco tempo. Os primeiros investidores receberam alguma coisa, até o momento em que o dinheiro acabou e o golpe se concretizou", disse o delegado. Segundo a investigação, a empresa citada nunca manteve contratos com órgãos públicos, o que reforça a suspeita de fraude. "Pra nós, está claro que não foi um mau negócio: foi um crime de estelionato", completou Ferreira. Também foi determinado o sequestro judicial de bens no nome do suspeito. O que diz o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul "Com relação à operação Muy Amigo, deflagrada na manhã de hoje, informamos que as medidas cabíveis estão sendo providenciadas para a exoneração do servidor envolvido no caso. Também esclarecemos que, quando ocorreu a contratação do servidor para cargo em comissão, foram exigidos os documentos conforme as Resoluções do Conselho Nacional de Justiça nº 156/2012, 173/2013 e 186/2014. Esse procedimento é realizado com todos os servidores que ingressam no Judiciário, sejam comissionados ou efetivos. Nessas Resoluções, está prevista a exigência da folha corrida da pessoa que vai ingressar na instituição. Ainda, importante observar que, conforme a apuração policial, os atos praticados não seriam de ordem funcional nem cometidos em razão da condição de assessor de Juiz. Entretanto, ante o avanço das investigações, o Poder Judiciário estadual optou por desligar o servidor de suas funções." VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/10/17/ex-assessor-tjrs-suspeito-golpe-prejuizo-milhoes-colegas-piramide-financeira.ghtml


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